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Vídeo mostra irmãs sendo levadas a cativeiro para serem mortas em MT

As irmãs e dois amigos foram surpreendidos em meio a festa por criminosos, que atendendo ordem superior as levaram para a execução.


Vídeo de câmeras de segurança mostra as irmãs Rayane, candidata a vereadora, e Rithiely Alves Porto sendo levadas por cerca de dez pessoas ao cativeiro onde foram torturadas e mortas a mando de uma facção criminosa, na madrugada de sábado (14), em Porto Esperidião (a 322 km de Cuiabá).


De acordo com a Polícia Civil, as irmãs estavam em uma festa, acompanhadas de outros dois rapazes, quando todos foram rendidos pelos criminosos e obrigados a seguirem para a casa, na região central da cidade.


Nas imagens, eles aparecem andando e as irmãs sendo seguradas no braço, conduzidas cada uma por um integrante do grupo. Ainda não se sabe se em algum momento elas tentaram fugir da situação.


Veja:


Ao chegar na casa, as duas irmãs foram torturadas e mortas por golpes de faca. Um dos rapazes também foi torturado, teve uma das orelhas e um pedaço do dedo cortado. O quarto jovem conseguiu fugir pulando o muro da casa e pediu socorro.


Seis pessoas já foram presas e quatro menores apreendidos por envolvimento nas execuções. Rayane e Rithiely eram artistas circenses e Rayane queria entrar para a política. A suspeita é que as duas foram mortas por supostamente terem publicado uma foto com sinal de uma facção rival dos autores do crime.


Mortes encomendadas

A morte das irmãs Rayane e Rithiele, de 25 e 28 anos, teria sido ordenada de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), por uma pessoa chamada “Véio”. A informação consta na decisão do juiz Ricardo Garcia Maziero, da Comarca de Porto Esperidião, que decretou a prisão preventiva dos vários suspeitos.


A ordem ocorreu, segundo linha de investigação da polícia, após as duas publicarem uma foto com um gesto que simboliza o número de uma facção rival. De acordo com a Polícia Civil, as irmãs estavam no Festival de Pesca, acompanhadas de outros dois rapazes. Ainda na decisão, o juiz citou a gravidade do crime que foi cometido, em tese, “pelo simples fato das vitimas terem tirado uma foto simbolizando o número três”.


“Nesse ínterim, importantíssimo ressaltar que se trata de infração penal cujas repercussões são extremamente graves no seio da sociedade local, de forma a catalisar, sem sombra de dúvidas, sérios abalos a ordem pública local, sendo que a permanência dos custodiados em liberdade no seio da comunidade catalisará um forte sentimento de impunidade e de insegurança, bem como propiciará, sobremaneira, que encontre os mesmos estímulos relacionados com a infração penal que fora supostamente cometida, se em liberdade permanecerem”, escreveu.


Fonte: Minuto MT

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