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Volta às aulas presenciais é essencial para recuperar aprendizagens de alunos

Alunos admitem a animação em rever os colegas e estar de volta às atividades presenciais

O retorno das crianças e jovens às aulas nas escolas públicas e privadas tem gerado expectativa nos pais. Mesmo diante do aumento de casos da covid-19, onda de contágio da nova variante Ômicron, que apesar de ser mais leve nos sintomas, é mais infecciosa, a vacinação infantil trouxe alívio para mães e pais.


Alunos admitem a animação em rever os colegas e estar de volta às atividades presenciais.


O calendário está mantido com atividades nas escolas e estão sendo adotados protocolos como uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool em gel, medição da temperatura dos estudantes e trabalhadores e distanciamento mínimo entre carteiras.


A jornalista Kátia Passos é mãe do pequeno Heitor que estuda em uma rede particular. Ela fiz que Heitor já foi vacinado contra a covid e se sente tranquila em mandar o filho para escola, porque a unidade escolar está mantendo todos os protocolos de segurança.


“Não temos vida social, então o contato é com os amigos da escola e com os familiares. Acho também importante à retomada das aulas presenciais. Meu filho no primeiro ano da pandemia teve muita perca e não aprendeu muitas coisas. Coloquei-o em uma escola de reforço e mesmo assim vi pouca evolução. Sou a favor das aulas presenciais”.


Mesma opinião tem o empresário Anderson Canavarros. Ele contou que no ano passado o filho chegou a frequentar a escola no esquema híbrido, revezando com outros alunos e de forma remota em casa. Pai, avô e mãe ficaram em cima para que ele fosse alfabetizado, e tudo deu certo.


"O primeiro ano ele fez totalmente remoto em escola particular e ele se deu muito bem. Nós tivemos que nos dedicar muito também para que sempre ele tivesse o pai, eu ou o avô em cima, e ele foi alfabetizado assim, deu certo", contou.


Para a professora Ana Lúcia da rede estadual a escola não tem uma função apenas na aprendizagem cognitiva. “Ela é responsável pela aprendizagem e desenvolvimento integral desse estudante também na parte motora, social e psicológica", aponta à educadora.


Na opinião do empresário João Matos , Eveline de 10 anos a vacinação trouxe mais segurança e defende o cumprimento das normas sanitárias e a confiança na ciência. "Em casa estamos todos vacinados. Eveline já tomou a primeira dose e acredito que o retorno presencial seguro depende de cada ambiente escolar, das autoridades e do envolvimento dos pais e de toda comunidade", defende.


Mix de emoções


Se por um lado, os pais relatam medo de infeção ao mandar os filhos aos colégios, ao mesmo tempo, reconhecem que o isolamento prejudicou tanto a aprendizagem quanto ao desenvolvimento das crianças e adolescentes.


É o caso da cabelereira Leticia Mattos. Ela frisa que apesar do medo, a aprendizagem foi lenta para os filhos Nicolly e Marco Antônio. “Tenho medo, agora eles estão voltando a recuperar a aprendizagem. Estão nas mãos de Deus”.


Alegria


Depois de quase dois anos sem frequentar as salas de aula, Pedro Henrique não esconde a animação para fazer novos amigos e rever os antigos.


Lenice Pereira aluna do ensino fundamental , reconhece que o é muito bom voltar para uma escola. “Devemos retornar tomando todos os cuidados necessários pra voltar a dar aula dentro da normalidade para que não precisemos ficar isolados novamente,” alertou.


Cuidados


Os especialistas alertam para os cuidados de biossegurança que devem ser mantidos nas unidades escolares. Distanciamento social, uso de máscaras, disponibilidade de água e sabão para lavagem das mãos e álcool em gel se tornam essenciais.


Rômulo Teotônio é pai de Gabriel, de 10 anos. Ele conta que, além do filho levar álcool gel para higienizar as mãos constantemente, reforçou as orientações, consideradas fundamentais para prevenir o contágio.


Pesquisa


Após dois anos de pandemia, pais e responsáveis dizem que estudantes precisam de reforço escolar para recuperar a aprendizagem. Segundo as famílias, pelo menos dois em cada três alunos necessitarão de apoio em algum conteúdo. Para 28% dos responsáveis, a prioridade das escolas nos próximos dois anos deve ser justamente a promoção de programas de reforço e recuperação.


Os dados são da pesquisa "Educação não presencial na perspectiva dos estudantes e suas famílias", realizada pelo Datafolha a pedido do Itaú Social, da Fundação Lemann e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). As perguntas foram feitas por telefone a 1.306 pais e responsáveis de 1.850 estudantes, em todo o país, em dezembro de 2021.


Fonte: A Notícia MT

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