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União dá lição antirracista dentro e fora dos campos

Jogadores do União repetem gesto antirracista, cobrando apuração de injúria racial cometida contra preparador do clube

Os jogadores da equipe Sub-17 do União protagonizaram no sábado (06) um ato que entra para os anais da luta contra o racismo no futebol em Mato Grosso. O detalhe é que a cena ocorreu dentro do estádio de Nova Mutum, mesmo local em que o preparador físico do colorado, Jaques Douglas, foi vítima de injúria racial na semana passada.


Ajoelhados e com as mãos para o alto, gesto que identifica a luta antirrascista no mundo, os garotos deram uma aula de cidadania. Ao seu modo repetiram uma conduta que, até aqui, tem sido exemplar no União.


Jaques foi o primeiro a dar o bom exemplo. Ao invés de reagir com violência à agressão, ele foi até a Delegacia de Polícia e registrou a notícia crime contra o então presidente do Nova Mutum (agora afastado do cargo). Jaques cobrou a aplicação da lei e ainda divulgou um vídeo comentando o episódio, com um testemunho emocionado e pedagógico.


O presidente do União, Reydner de Souza, também reagiu com a dignidade exigida em situações assim. Prestou apoio ao preparador, se pronunciou com clareza e tem cobrado a apuração ampla com a punição do agressor.


A diretoria do colorado fez mais. Lançou também uma campanha nas redes sociais em que pede o engajamento dos torcedores na luta contra o racismo (veja abaixo). Aliás, está aí outro exemplo que merece ser seguido pelos demais clubes e, claro, pela Federação Mato-grossense de Futebol.


Como bem disse Reydner em entrevista ao AGORA MT, racismo é crime e não podemos mais admitir que está prática perdure impunemente entre nós.


Em tempo: A partida em Nova Mutum terminou empatada em 2 a 2.

Fonte: AgoraMT

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