Tela de proteção foi retirada para limpeza de piscina 2 dias antes de criança cair e morrer afogada
Segundo o proprietário, Edson Ceolin, a informação passada pela polícia inicialmente, de que a mãe tinha saído e deixado a criança na fazenda não procede.
O proprietário da fazenda em que o menino de 4 anos, Ronald Kauê, morreu nesse sábado (27), vítima de um afogamento, conta que a piscina fica, normalmente, coberta com uma tela, mas que dois dias antes do incidente, a tela havia sido retirada para limpeza.
O afogamento aconteceu na Fazenda Dois Corações, onde que o pai do garoto trabalhava como caseiro.
Segundo o proprietário, Edson Ceolin, a informação passada pela polícia ao g1 inicialmente, de que a mãe tinha saído e deixado a criança na fazenda não procede.
Ele explica que no momento do acidente, a mãe estava na casa, que fica atrás da casa principal (veja na foto acima) e o pai do menino trabalhava na roça. A mãe achou que o filho estava com o pai e o pai achou que estava com ela.
Quando o homem voltou da roça, para a casa, viram que a criança estava sumida. A piscina desativada, naquele dia, estava sem a lona porque o caseiro tirou para jogar produto de limpeza. A tela seria colocada novamente.
Segundo informações da Polícia Civil, com o uso de uma vara, o pai relata que começou a procurar no fundo da piscina, em um momento esbarrou em um objeto e mergulhou para ver se era o garoto. Então, saiu dos fundos com o corpo da criança.
O menino foi retirado e os familiares tentaram fazer os procedimentos de reanimação, mas sem sucesso.
A polícia constatou que a piscina não era utilizada pela família, a água estava escura e repleta de larvas de anuros - os girinos.
A polícia foi acionada por volta das 11h40 para fazer o atendimento, chegaram ao local às 13h55.
O caso foi encaminhado para a Polícia Civil para investigação.
Fonte: G1-MT
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