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Taxa diminui e MT deixa zona de alerta crítico para ocupação de UTIs

Cuiabá também integra a lista de capitais que saíram da zona de alerta crítico passando para a zona de alerta intermediário.

Pela primeira vez no ano, as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) apresentaram queda em boa parte do Brasil. Mato Grosso está entre os estados que registraram melhora nos números que têm indicado arrefecimento da grande onda de casos provocada pela Ômicron desde o começo de 2022.


Conforme nota técnica publicada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quarta-feira (16.02), Mato Grosso deixou a zona de alerta crítico para ocupação de UTIs Covid-19 (acima de 80%) e passou a integrar a zona de alerta intermediário (taxas iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%). O mesmo aconteceu com os estados de Tocantins, Piauí, Espírito Santo e Goiás. Os dados são referentes à semana de 07 a 14 de fevereiro.


Além de Mato Grosso (81% para 72%), em outros estados as taxas caíram pelo menos cinco pontos percentuais: Pará (79% para 63%), Amapá (63% para 44%), Tocantins (81% para 64%), Piauí (87% para 77%), Ceará (73% para 59%), Rio Grande do Norte (89% para 80%), Pernambuco (88% para 81%), Alagoas (69% para 60%), Sergipe (75% para 61%), Espírito Santo (87% para 79%), Rio de Janeiro (59% para 52%), São Paulo (71% para 66%), Mato Grosso do Sul (92% para 85%) e Goiás (80% para 72%).


Cuiabá também integra a lista de capitais que saíram da zona de alerta crítico para ocupação de leitos de UTI Covid-19, passando de 81% de taxa de ocupação, para 67%. Onze outras capitais também estão sob alerta intermediário neste momento. São elas Porto Velho (78%), Palmas (65%), Teresina (70%), Fortaleza (70%), Maceió (69%), Salvador (69%), Belo Horizonte (75%), Vitória (78%), São Paulo (64%), Curitiba (70%) e Porto Alegre (63%).


Conforme os cientistas da Fiocruz, embora algumas taxas de ocupação de leitos ainda estejam muito elevadas, é um alento a percepção de que o arrefecimento da grande onda de casos provocada pela Ômicron, sentida em dados epidemiológicos, está começando a se refletir na diminuição da ocupação de leitos de UTI. A nota técnica da instituição aponta ainda que o seguimento das taxas nas próximas semanas deve propiciar uma visão mais conclusiva.


No documento, a Fiocruz destaca que os avanços na campanha de vacinação foram fundamentais para impedir maiores números e percentuais de casos críticos e graves, internações e óbitos. Desse modo, é importante que a vacinação siga avançando e que os não-vacinados sejam conscientizados sobre a importância da imunização para que a pandemia seja superada.


“A vacinação é a arma mais potente que dispomos para o enfrentamento da pandemia. Por outro lado, é muito importante que se concebam campanhas de distribuição e conscientização sobre os benefícios do uso adequado de máscaras, que protegem contra o coronavírus e outros agentes infecciosos”, afirmam os cientistas.


Fonte: Mídia News


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