top of page

Sesp-MT instala ateliê de corte e custura na Cadeia Feminina de Rondonópolis

A primeira turma, com 10 reeducandas, começa a aprender corte e costura na próxima segunda-feira (23.01)

O Ateliê Costurando Sonhos - projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) - será inaugurado na segunda-feira (23.01), na Cadeia Pública Feminina de Rondonópolis (210 km ao Sul de Cuiabá). O espaço conta com 10 máquinas para a produção de fraldas descartáveis e absorventes.


Incialmente, 10 reeducandas vão fazer a oficina de corte e costura, mas o número pode ser ampliado gradativamente. “O ataliê é um sonho pelo qual lutamos por dois anos que agora se torna uma realidade”, diz a diretora da unidade prisional, Silvana Lopes.


Os cursos proporcionarão às reeducandas a oportunidade de aprenderem uma nova profissão e também permitirão confeccionar as próprias roupas e outros itens de uso pessoal na unidade.


De acordo com Silvana, o ateliê conta com dois tipos de máquinas, sendo nove de corte e costura que foram cedidas em regime de comodato pelo Instituto Mato-Grossense de Algodão (IMA), e uma para produção de fraldas descartáveis e absorventes. Essa última foi doada pelo Rotary Vila Operária e o Rotary Distrito 4440. A iniciativa tem ainda o apoio da promotora de Justiça, Joana Nogueira Bezerra.


Para se ter ideia, detalha a diretora, a máquina de fraldas tem capacidade de produzir 800 unidades por hora. Esse número aumenta para 1.500/hora unidade se for absorvente. Agora, a direção da Cadeia Pública busca parceiros para que os produtos confeccionados pelas presas, inclusive, uniformes e lençóis, possam ser adquiridos por empresas ou instituições públicas.


Silvana Lopes informou ainda que a montagem das máquinas foi feita por três reeducandos da Penitenciária Major Eldo de Sá, o Presídio da Mata Grande, e que um deles irá ensiná-las como operar os novos equipamentos. O ateliê foi montado em duas salas anexas à cadeia feminina, construídas em parceria com o Conselho da Comunidade do município.


Atualmente, 28 presas da Cadeia Pública Feminina de Rondonópolis já trabalham em outras atividades. Além de renda e qualificação para à reinserção social, o trabalho ofertado às pessoas privadas de liberdade (PPLs) pode gerar benefícios no cumprimento da pena.


Fonte: Gazeta MT


1 visualização0 comentário

Comments


d63ec30a03562c48f1115f7ff9a5f2e7.gif
d63ec30a03562c48f1115f7ff9a5f2e7.gif
bottom of page