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Segunda fase de operação cumpre mandados contra investigados por morte de maranhenses em MT

Tiago, Paulo, Geraldo e Clemilton eram do Maranhão foram assassinados em maio de 2021. Os criminosos determinaram um ‘tribunal do crime’ contra os quatro jovens, porque julgaram que as vítimas pertenciam a outro grupo rival.

A segunda fase da Operação Kalýpto, deflagrada nesta quarta-feira (1°) pela Polícia Civil, cumpre novos mandados em Cuiabá contra investigados pela morte de quatro maranhenses em maio de 2021.


De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, até agora foram cumpridos três mandados de busca e apreensão domiciliares nos bairros Pedregal e Jardim das Américas, e um mandado de prisão de um dos foragidos da operação.


A ação tem como alvo o grupo criminoso que praticou os crimes de sequestro, tortura, homicídio e ocultação de cadáver, ordenados por uma facção, que determinou um ‘tribunal do crime’ contra os quatro jovens, porque julgaram que as vítimas pertenciam a outro grupo rival e, desta forma, resolveram assassinar os rapazes – dois irmãos, um cunhado e um amigo.


Tiago Araújo, 32 anos, Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 anos, Geraldo Rodrigues da Silva, 20 anos e Clemilton Barros Paixão, também de 20 anos, desapareceram no dia 2 de maio de 2021, de um conjunto de quitinetes onde moravam, no Jardim Renascer, em Cuiabá. Os quatro foram retirados do local por um grupo armado.


Tiago e Geraldo eram irmãos, Clemilton cunhado deles e Paulo era amigo dos três.

Desaparecimento


Segundo a polícia, os quatro desapareceram há quase dois anos, de um conjunto de quitinetes onde moravam, no Bairro Jardim Renascer, na Capital. Tiago e Geraldo eram irmãos, Clemilton era cunhado deles, e Paulo era amigo dos três.


No dia seguinte, familiares de duas vítimas procuraram a Polícia Civil e registraram um boletim pelo desaparecimento. Quatro dias após o desaparecimento, a equipe recebeu informações de que um morador do Jardim Renascer estaria envolvido no desaparecimento das vítimas.

Mortes


A investigação da DHPP apurou que as vítimas foram decapitadas, tiveram dedos amputados e, um do dos homens, foi atingido por um disparo no peito. Outras duas foram mortas com tiros na nuca.


Os suspeitos devem responder por homicídio triplamente qualificado – impossibilidade de defesa, motivo torpe e meio cruel - além de ocultação de cadáver, sequestro e integração de organização criminosa.


A DHPP realizou buscas para descobrir a localização dos corpos das vítimas, que até o momento estão desaparecidos.


“Ao se tratar de crimes praticados por integrantes de organização criminosa, a busca do maior e melhor suporte informativo é necessária para esclarecer quem são os autores e como agiram, assim como localizar os corpos”, destacou o delegado Caio Fernando.

Familiares coagidos


Além de condenar as quatro vítimas a um tribunal da facção, os integrantes da organização criminosa responsáveis pelas mortes, também coagiram familiares das vítimas, que foram obrigados a ir embora de Cuiabá.



Fonte: G1







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