Secretário de MT 'desmente' sucesso de Lula na COP-27

A Folha de S.Paulo, por exemplo, afirmou que a passagem do presidente eleito lotou salas de reunião, estandes e corredores da conferência

Apesar da repercussão nacional e até internacional que a imprensa deu, o secretário César Miranda, chefe da pasta de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, negou completamente que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tenha brilhado na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), em Sharm El-Sheikh, no Egito, encerrada nos últimos dias.

De volta a Cuiabá, Miranda destacou o protagonismo brasileiro no debate, mas por parte dos estados da Amazônia Legal e afirmou que a participação do petista não teve grandiosidade. No Egito, Lula se encontrou com o governador Mauro Mendes (União) e demais membros do comitê interestadual da Amazônia Legal. Recebeu uma carta dos gestores, com sugestões e necessidades de tais entes federativos na questão ambiental.

“Essa agenda que falam que foi o grande representante, não existe nada disso. Ele compareceu num evento do Consórcio da Amazônia, depois fez uma fala muito rápida, não teve grande evento, pelo menos que eu tenha visto. Não o vi nem de longe. O importante é que os estados, como Mato Grosso, se posicionaram muito bem”, afirmou, nesta segunda-feira (21).

Segundo vídeos divulgados em redes sociais por outras pessoas que supostamente estariam no evento, de fato, Lula passou longe de estar próximo do palco principal da COP-27, tendo falado em estrutura auxiliar. Todavia, a grande comitiva esquerdista e as imagens de aparente “sala cheia” serviram para a construção da narrativa.

A Folha de S.Paulo, por exemplo, afirmou que a passagem do presidente eleito lotou salas de reunião, estandes e corredores da conferência. Em uma de suas falas, Lula reforçou a questão climática como uma de suas principais agendas e destacou que o “Brasil está de volta”.

Junto ao consórcio dos governadores da Amazônia, o petista anunciou a intenção de sediar a COP-30, em 2025, em um estado amazônico.

Fonte: Minuto MT