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Secretário de Mauro é favorável à taxação da Shoppe

Ao lado do governador, Mauro Mendes (UB), Gallo fez explodir a arrecadação do estado no último mandato, crescendo R$ 6 bilhões em um ano

O secretário estadual de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, é um entusiasta da taxação de produtos internacionais vendidos online, casos dos sites Shopee, Shein e Ali Express. As compras em questão têm sido uma solução para muitos brasileiros da classe média e de baixa renda conseguirem comprar roupas em um preço acessível.


Em uma análise que pareceu muito mais política do que técnica, Gallo apontou erro na condução do ministro Fernando Haddad em não minimizar o fato da nova taxação. Para o secretário mato-grossense, era preciso tem desfocado a questão com um discurso de proteção do interesse das empresas brasileiras e seus produtos nacionais.


“É um tema complexo que precisa de um bom diálogo. Faltou ao Governo Federal uma boa comunicação, e dizer claramente: ‘Estamos gerando empregos na China em detrimento de gerar empregos no Brasil. É razoável?”, afirmou, dando seu pitaco no que julgou ser uma estratégia errada de abordagem.


Ao lado do governador, Mauro Mendes (UB), Gallo fez explodir a arrecadação do estado no último mandato, saltando de algo próximo de R$ 13 bilhões em tributos estaduais arrecadados, em 2019, primeiro ano da gestão, para mais de R$ 23 bilhões tirados de circulação e do bolso do contribuinte, em 2022.


Tanto Gallo quanto Mauro, contudo, não admitem a marca de comandarem uma política de tributação gulosa, que aumentou em 80% a arrecadação de impostos no estado. Eualquer mato-grossense, entretanto, tem total noção do quanto pagava, por exemplo, em materiais de construção há quatro anos e o que paga agora, embora a pandemia tenha impactado a economia.


O ICMS inegavelmente pesou nas costas do mato-grossense e segue um fardo e tanto para carregar. Ainda durante o auge do impacto do que chamaram de “reforma tributária”, quando a arrecadação de tributos estaduais saltou mais de R$ 6 bilhões em um só ano, entre 2020 e 2021, o governador lançou o “Mais MT”, que prometia mais de R$ 9,5 bilhões de investimentos no estado.


Ao que parece, Mauro seguiu os conselhos de Gallo, que pelo jeito é bom em distorcer a realidade e fazer o arrocho fiscal ser pintado como uma coisa boa para o cidadão. Começou 2023, porém, e ninguém sabe o que exatamente foi o”Mais MT”, já que rodovias estaduais se transformando novamente em atoleiros, levando até a aliada Janaína Riva (MDB) denunciar. Enquanto isso, estradas feitas pelo Governo do Estado, boa parte delas, não aguentaram a primeira temporada de chuva.


Mesmo com o caixa cheio, para mais de R$ 4 bilhões guardados, conforme já disse o próprio governador, a solução para infraestrutura de importantes trechos – como na região de Alta Floresta, Chapadão dos Parecis e outros tantos – foi entregar diversos deles à iniciativa privada. O povo então, que teve de se acostumar a pagar mais impostos, agora também paga pedágio.



Fonte: Minuto MT



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