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Prováveis adversários, Botelho já 'abre guerra' com Figueiredo

Segundo Botelho, nos três anos que comandou a Saúde do Estado, antes de sair para a eleição, Figueiredo administrou-a de forma “isolada”

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, deputado Eduardo Botelho (União), criticou, nos primeiros momentos do ano, a postura de Gilberto Figueiredo, que novamente foi colocado à frente da Secretária de Saúde do estado pelo governador reeleito, Mauro Mendes (União).


Nos bastidores, a crítica já é entendida como um prenúncio de um possível confronto pela Prefeitura de Cuiabá, já que Botelho e Figueiredo são apontados como pré-candidatos á chefia do Executivo Municipal, na sucessão de Emanuel Pinheiro (MDB).


O entrevero entre os dois, contudo, já ocorreu nos últimos anos, já que Figueiredo saiu da pasta para disputar a eleição para deputado estadal, exatamente o cargo que Botelho se reelegeu, pelo União Brasil. Gilberto, apesar de ter supostamente usado o cargo para fazer pré-campanha à ALMT, segundo acusou Botelho e vários outros parlamentar, foi derrotado e agora reassume o posto de chefe da Saúde.


Segundo Botelho, nos três anos e alguns meses que comandou a Saúde do Estado, antes de sair para a eleição, Figueiredo administrou-a de forma “isolada” e não aceitou sugestões vindas do Legislativo. “Não tem problema ele disputar a eleição. O problema é ele trabalhar fechado. Ele não pode ser um secretário isolado. Ele tem que ouvir os deputados, ouvir a comissão de Saúde da Assembleia”, afirmou o presidente.


O líder legislativo se adiantou e praticamente deixou claro que foi exigido, por parte do parlamento, que Gilberto não seja o mesmo. “Ele não ouviu nem deu abertura para os deputados. Ele tem que mudar isso”, reclamou Botelho, que sinalizou que a reclamação foi levada ao governador, que garantiu que Figueiredo deve mudar. “O governo tem dito que vai ser diferente. Então, nós esperamos que seja”, disse.


Devido a relevância da pasta comandada por Figueiredo, Botelho entendia que havia uma “vantagem” aos membros do staff do Governo que fossem candidatos, em razão do “poder da caneta”. O possível confronto de interesses entre o líder legislativo e de novo secretário, para daqui dois anos, entretanto, não foi assunto comentado pelo atual presidente da ALMT.



Fonte: Minuto MT



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