Pais e bebê de 1 ano morrem em mais um acidente na BR-163 em MT
(BR-163 Foto:Arquivo)- Segundo a polícia, a família ficou soterrada depois que a carga de calcário invadiu a cabine do veículo devido à queda em uma ribanceira. O resgate durou cerca de15 horas por causa da dificuldade de retirar os corpos do interior da cabine.
Na manhã dessa terça-feira (27), foi registrado mais um acidente na BR-163, no km 540, da zona rural de Diamantino, a 209 km de Cuiabá, que resultou na morte de uma bebê de apenas um 1 ano de idade e dos pais, de 23 anos, todos ocupantes de uma carreta. A família ficou soterrada depois que a carga de calcário invadiu a cabine do veículo por causa da queda em uma ribanceira.
Rudson Rodrigues Ribeiro e Alexandra Ferreira Silva moravam com a filha bebê em Nova Canaã do Norte, a 696 km de Cuiabá.
Segundo a Polícia Civil, Silva dirigiria o veículo quando bateu em outro caminhão que auxiliava uma obra na rodovia. O impacto fez com que os dois veículos fossem arremessados no barranco às margens da estrada.
Resgate durou 15 horas
Equipes da concessionária que administra a rodovia e do Corpo de Bombeiros estiveram no local para resgatar as vítimas. O procedimento durou cerca de 15 horas devido à dificuldade de retirar os corpos do interior da cabine da carreta, que caiu de ponta e foi invadida pela carga de calcário que era transportada.
O caminhão de obras também caiu na vala, mas o motorista, de 44 anos, que não teve a identidade divulgada, não sofreu ferimentos graves.
A pista ficou totalmente interditada nesse período, até o resgate ser finalizado. No momento, o fluxo já voltou ao normal.
Pista sinalizada
A concessionária informou que na pista havia mais de 50 cones e 24 placas que sinalizavam a obra. Os funcionários que atuavam no local não ficaram feridos.
Uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) também esteve no local. A Polícia Civil investiga as causas do acidente.
Esse já é o quarto dia de acidente com mortes na BR-163. A triste estatística agora é de 17 pessoas mortas em menos de uma semana.
Fonte: Jornal Folha do Progresso
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