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MT tem mais de 20 mil pessoas na fila do INSS e demora para perícia chega a 5 meses

Mesmo quando conseguem o atendimento, os beneficiários sofrem com a falta de peritos exatamente no dia da consulta.

O tempo médio de espera por perícias médicas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Mato Grosso, é de mais de cinco meses. Atualmente, a fila acumula cerca de 21 mil pessoas. Mesmo quando conseguem o atendimento, os beneficiários sofrem com a falta de peritos exatamente no dia da consulta.


Muitos pacientes têm problemas graves de saúde e não suportam esperar todo esse tempo para ser atendido.


A instituição justificou que a fila gigante é devido à falta de profissionais para atendê-los, pois, atualmente, apenas 33 médicos peritos atuam no atendimento em Mato Grosso.


Em 2020, o INSS firmou um acordo perante o Supremo Tribunal Federal (STF) para reduzir os prazos para a realização da perícia. Até agora, no entanto, não há o cumprimento do prazo, que é de 45 dias para agendamento da consulta.


O defensor público da União, Renan Sotto Mayor, afirmou que o órgão vai abrir um procedimento coletivo para apurar a demora na marcação.


“Vamos informar à Defensoria Pública da União, que atua perante o STF, que celebrou esse acordo, que no estado de Mato Grosso os prazos não estão sendo cumpridos. Imaginamos como deve ser difícil para o beneficiário demorar 286 dias para fazer uma perícia”, pontuou.


Renan Sotto defende a contratação de mais médicos peritos para tentar agilizar os procedimentos, além de mutirões para a concessão dos benefícios.


Para reclamações e apoio jurídico, o segurado pode entrar em contato com a Defensoria Pública da União no estado. A orientação é que as pessoas que querem entrar na Justiça contra o INSS podem procurar as unidades da Defensoria em Cuiabá, Rondonópolis e Cáceres.


Já as cidades que não tiverem a Defensoria Pública da União, os segurados podem recorrer ao setor de atermação da Justiça Federal que, além dessas cidades, também tem subseções em Barra do Garças, Diamantino, Juína e Sinop.


Fonte: G1


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