Mauro quer saúde mais "enxuta" se intervenção for prorrogada; "Aqui não é cabide de emprego"
A intervenção na saúde de Cuiabá foi autorizada pelo Tribunal de Justiça, a partir de um pedido do Ministério Público
O governador Mauro Mendes (União Brasil) pretende "enxugar" a Saúde de Cuiabá, caso a intervenção do Estado no setor seja prorrogada por mais 90 dias ou até dezembro, como pediu o Ministério Público. O Estado aguarda decisão do Tribunal de Justiça sobre a prorrogação da intervenção, que se encerra na segunda-feira (12), após 3 meses.
"Se tiver alguém desnecessário, que não tem perfil ou não eseja dentro dos quadros necessários para a saúde funcionar, corta e diminua. Não queremos uma saúde funcionando como 'cabide de emprego' para ninguém", disse o governador, em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (7).O governador ainda deixou claro que vai exigir transparência do gabinete de intervenção, chefiado pela enfermeira Danielle Carmona, com relação à escala de médicos que atuam nas unidades de saúde de Cuiabá.
A intervenção do Estado na saúde pública de Cuiabá foi autorizada pelo Tribunal de Justiça a partir de um pedido do Ministério Público de Mato Grosso. A Assembleia Legislativa aprovou o decreto do Executivo, que foi publicado no dia 14 de março no Diário Oficial do Estado (DOE).
A expectativa é que o Estado continue comandando a Saúde de Cuiabá até 31 de dezembro.
"Estamos cumprindo uma determinação judicial e estamos sendo bem sucedidos. Nas primeiras semanas de intervenção, era algo que tomava de uma a duas horas do meu dia. As coisas estão engrenando e as ações da saúde apresentando bom resultados", concluiu.
Fonte: Repórter MT
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