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Mato Grosso | Robôs entram em campo para auxiliar monitoramento de lavouras

Utilização de soluções de inteligência artificial é crescente para um manejo mais assertivo diante condições variáveis do campo

A cada ano a tecnologia vem ganhando os campos mato-grossenses e brasileiros. A utilização de robôs, para monitoramento e um manejo mais assertivo, é cada vez mais crescente.


Segundo especialistas, o uso de robôs é uma ferramenta a mais para o chamado MIP, Monitoramento Integrado de Pragas e Doenças, uma vez que as câmeras de alta resolução ajudam no reconhecimento de pragas e doenças.


Robôs auxiliam em missões planejadas nas lavouras


Além de uma alternativa a mais para o MIP, o uso de robôs nas lavouras auxiliam na orientação de missões previamente planejadas pela área agronômica.


“Esse trabalho autônomo permite também entradas e reentradas nas lavouras, naqueles momentos pelo qual o monitoramento manual é impedido”, comenta o gerente de Controle de Produção da Amaggi, Ricardo Moreira.


Em Mato Grosso, a Amaggi é uma das empresas do agronegócio pioneira em Mato Grosso na busca por tecnologias que auxiliem no campo. As fazendas localizadas em Campo Novo do Parecis e Santo Antônio do Leste da multinacional serão uma das primeiras no país a receber os robôs Solix AG Robotics da Solinftec.


Emerson Crepaldi, Chefe de Operações (COO) Brasil e América Latina da Solinftec, comenta que 100 unidades do robô estarão rodando lavouras brasileiras até o plantio da safrinha 2023. Além da Amaggi, em Mato Grosso, irão receber a tecnologia para monitoramento os grupos ER de Buritis (MG), FNE de Cesário Lange (SP) e Schimidt Agrícola de Luís Eduardo Magalhães (BA).


A Amaggi foi parceira da Solinftec em testes nas lavouras brasileiras. Conforme o COO da empresa, Emerson Crepaldi, a parceria foi fundamental para “ajustar a tecnologia às necessidades da operação de grãos e oferecer resultados consistentes aos produtores deste segmento.


Robôs contam com câmeras e sensores multiespectrais


O Solix AG Robotics é uma plataforma robótica que possui 2,5 metros por 2 metros. Ele permite o monitoramento planta a planta, favorecendo assim a descoberta de pragas ainda em seu estágio inicial, o que proporciona uma ação rápida para o controle e menor utilização de defensivos agrícolas.


Conforme a Solinftec, o robô captura imagens do cultivo agrícola através de câmeras e sensores multiespectrais. Diante de tais imagens é possível identificar pragas, doenças, qualidade do cultivo, analisar a nutrição e saúde da planta, constatar presença de plantas daninhas, bem como entregar as informações para a ALICE AI, inteligência artificial da empresa, que fará uma análise e dará recomendações de manejo ao produtor.


O robô utiliza dois métodos de condução: um GPS de altíssima precisão (RTK), que permite seguir linhas previamente programadas, e câmeras e visão computacional, que identifica onde está a cultura e direciona o equipamento para andar sem pisotear as linhas de plantio.



Fonte: Agora MT





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