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Líder do PT em MT surpreende sobre aborto: 'não sou a favor'

Barranco enfatiza que é formado dentro da Igreja Católica, respeita decisão do STF, mas afirma ser pessoalmente contra.

A discussão sobre a análise do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestação, continua rendendo no país todo. Em Mato Grosso, o presidente do PT, deputado estadual Valdir Barranco, disse, nesta semana, que o tema é muito difícil de ser enfrentado e afirma, pessoamente, ser contra a interrupção da gravidez.


“Esse tema é um tema difícil de ser enfrentado. Até mesmo dentro do PT nós temos as nossas correntes. Para mim é um tema difícil porque eu não sou a favor. Eu sou formado dentro da Igreja Católica, sou pai, sou marido, tenho dois filhos e eu nunca, jamais faria isso. Agora, cabe ao Supremo interpretar”, disse Barranco à imprensa.


Barranco, todavia, reforça que aborto já existe, o que difere é a classe social de quem escolhe interromper a gravidez e que pessoas sem recursos são criminalizadas e correm sérios riscos, mesmo quando o aborto segue os critérios permitidos pela lei, que são: estupro, risco de morte para a gestante ou feto com anencefália.


“O que acontece no Brasil, infelizmente, é que há regra para aborto para rico e para pobre. Os ricos, muitos políticos e pessoas de poder econômico da alta sociedade, quando eles dão uma escapadinha e fazem um filho fora (do casamento), eles levam para abortar nas clínicas especializadas. A gente sabe que tem isso. E os pobres, quando isso acontece, são criminalizados, inclusive pelo próprio Judiciário pela interpretação da Lei até naquilo que a Lei possibilita”, frisou.

O STF analisa a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. O primeiro voto foi da presidente da Corte, Rosa Weber, que votou favoravelmente à descriminalização.


Fonte: Minuto MT

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