Idoso é expulso de condomínio após ser acusado de espionar vizinhas no banho
Um idoso, de 70 anos, foi expulso de um condomínio em Praia Grande, no litoral de São Paulo, acusado de ‘espionar’ vizinhas no banho [pelas janelas basculantes que dão acesso aos corredores do prédio], além de ameaçar, agredir e cometer injúrias contra outros moradores.
Conforme apurado pelo g1 nesta sexta-feira (20), os episódios começaram em 2020 e, no ano seguinte, ele teve a prisão preventiva decretada, mas a detenção acabou sendo convertida em internação psiquiátrica.
Ao g1, o advogado Thyago Garcia, que representa o condomínio no processo, revelou que o idoso já deixou o local. A reportagem também entrou em contato a defesa do acusado em busca de mais informações, mas não recebeu um retorno até a última atualização desta matéria.
Acusações
O idoso é acusado de importunação sexual por cinco moradoras do condomínio, sendo que, destes atos, três foram alvos de representações criminais.
Na decisão, há o registro – além dos casos de ‘espionagem’ nos banhos – que o homem chamou uma delas de “sapatona”, ameaçou estuprá-la e, em seguida, passou a amolar uma faca na direção dela. Ele também teria o ‘costume’ de exibir o órgão genital pelas dependências do local.
Nas imagens obtidas pelo g1 é possível ver um homem se aproximando da janela em um dos corredores do prédio. Segundo o advogado do condomínio, trata-se de um registro do idoso próximo ao apartamento de uma das moradoras que o acusaram da ‘espionagem’, embora não seja possível afirmar que o conteúdo seja um flagrante do crime.
Ainda de acordo com o advogado, o idoso também é acusado de agredir e ameaçar de morte o síndico do condomínio. Conforme registrado no documento, ele chegou a dizer a outros moradores que tinha “preparado a cova” do homem.
Prisão preventiva
O idoso teve o pedido de prisão preventiva decretado em agosto de 2021, após descumprir uma medida protetiva – distância mínima de 100 metros – estabelecida após ameaçar e perturbar o sossego do próprio síndico e de outros moradores, que não foram identificados à reportagem.
O pedido de prisão para o acusado, porém, foi convertido posteriormente na internação em uma clínica psiquiátrica, devido a problemas apontados como “possíveis transtornos mentais”.
Fonte: Primeira Hora
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