Gilmar Mendes diz que a bolsonaristas cabe 'lamber as feridas'
O ministro disse que é fundamental respeitar os dissensos e a liberdade de expressão, contudo esta não pode colocar em xeque a democracia
Nesta semana, durante a cerimônia de posse do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), representante de Mato Grosso no Senado Federal, o ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Gilmar Mendes, outro do estado em Brasília, mandou recado claro e até provocativo ao bolsonarismo
O veterano da Alta Cúpula do Judiciário, alvo de constantes críticas dos apoiadores do ex-presidente, afirmou que a disputa eleitoral foi encerrada e, a quem perdeu, cabe “lamber as feridas e se preparar para uma próxima eleição”.
Gilmar, contudo, não citou o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “A eleição se encerra. Cabe a quem ganhou, governar. E, obviamente, quem governa precisa de ordem, de paz e não de conflituosidade. Quem eventualmente perdeu, com uma margem maior ou menor, recebe uma designação para fazer oposição. Também é uma missão constitucional”, disse GM.
O ministro disse que é fundamental respeitar os dissensos e a liberdade de expressão, questões que não podem, segundo ele, colocar em xeque a democracia. Mendes, que foi indicado ao cargo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, possui histórico de críticas e proximidade com líderes petistas.
Durante os escândalos de mensalão e petrolão, Gilmar disse que o PT instalou uma “cleptocracia” no país e chegou a declarar que a Operação Lava Jato interrompeu o que o que seria um “plano perfeito para o PT se eternizar no poder”.
Todavia, tempos depois e com a evidência agregada ao ex-juiz Sérgio Moro e suas sentenças, Mendes passou a criticar a mais famosa operação de combate à corrupção da história do país e votou favoravelmente pela anulação das penas de Lula (PT), chamando a defesa do atual presidente e ex-presidiário de “brilhante trabalho”.
Fonte: Minuto MT
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