Enfermeira explica como acontece a transmissão do vírus da varíola dos macacos
Rondonópolis tem um caso confirmado
Diferente do que o nome sugere, a varíola dos macacos não é transmitida pelo animal. O esclarecimento sobre isso tem sido cada vez mais recorrentes, pois, ao passo que o número de pessoas infectadas com o vírus aumenta no País, macacos têm sido agredidos por aqueles que acreditam que o animal seja responsável pela doença. Equívoco, já que a transmissão do vírus se dá exclusivamente por meio do contato entre pessoas.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a varíola dos macacos, provocada pelo vírus monkeypox, não é uma doença nova e, em alguns países da África, ela é endêmica. O surto internacional começou em maio e levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declará-la uma emergência de saúde pública internacional. Ainda conforme a ONU, o vírus foi descoberto em macacos em 1958 e infectou humanos em 1970.
Brasil
Até domingo o Brasil tinha 3.788 casos diagnosticados, superando o Reino Unido e Alemanha, ocupando o terceiro lugar no mundo com maior número de casos. Em Mato Grosso, são 20 confirmações da doença, um deles na cidade de Rondonópolis.
Em entrevista à TV Cidade, a enfermeira Dyessica Andressa da Secretaria Municipal de Saúde, explica que o primeiro caso confirmado na cidade foi de um homem que viajou recentemente para o Rio de Janeiro.
Confirma abaixo a entrevista com a profissional, que também esclarece sobre a transmissão do vírus:
Os sinais e sintomas, em geral, incluem:
Erupção cutânea ou lesões de pele;
Adenomegalia/Linfonodos inchados (ínguas);
Febre;
Dores no corpo;
Dor de cabeça;
Calafrio;
Fraqueza.
Fonte: Agora MT
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