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​Eleições do mais novo municípiode MT devem ter candidaturaúnica a prefeito


As eleições de Boa Esperança do Norte (360 km ao norte de Cuiabá) foram destaque na edição desta terça-feira (27) no jornal imprenso O Estado de São Paulo. O mais novo município mato-grossense - criado em 2023 - realiza sua primeira eleição em outubro, quando terá direito a um prefeito e nove vereadores.


"O 142º município mato-grossense deriva de uma lei estadual que data de 29 de março de 2000, mas teve a sua ‘instalação' adiada após decisões contrárias no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Só passou a valer de fato após o julgamento de uma ação movida pelo MDB no Supremo Tribunal Federal (STF), em outubro do ano passado", diz trecho da reportagem.


O jornalista Samuel Lima fala também sobre o impasse gerado na região, já que perderam dois municípios perderam parte de seu território. "Nova Ubiratã, cidade de 11.530 habitantes, por outro lado, contesta o processo de emancipação apoiado pelos vizinhos de Sorriso. O argumento da administração local é que, com a criação de Boa Esperança do Norte, haverá uma perda de 363 mil hectares, o que vai comprometer 50% da sua área produtiva e 27% da arrecadação de impostos do município".


Se de um lado Nova Ubiratã é contra, do outro Sorriso é a favor do novo município, inclusive com planos eleitorais. "O grupo ligado ao prefeito de Sorriso, Ari Lafin (PSDB), mostrou-se favorável à emancipação do distrito e tenta emplacar uma candidatura única em outubro, em articulação com os produtores rurais da região. A pré-candidatura mais provável, até agora, é a do atual subprefeito do distrito, Calebe Francio".


Com hospital, banco, escola, cartório e batalhão de polícia, Boa Esperança do Norte - que antes se chamava apenas Distrito de Boa Esperança - faz parte de uma minoria no Brasil. Antes dela, os últimos municípios a serem criados foram em 2012, com cinco emancipações, situação bem diferente do boom vivido nas décadas de 1980 e 1990. O último levantamento sobre esse assunto, realizado em 2013, mostrou que havia 475 pedidos de emancipação em 19 estados.


Um dos fatores que contribuíram para essa desaceleração não foram apenas os territórios, mas também os custos dessa decisão. "Cada um deles [municípios novos] conta, no mínimo, com uma Câmara Municipal composta por nove vereadores, além da prefeitura e dos servidores dos órgãos públicos e de gastos administrativos diversos. Esse movimento de expansão pode, portanto, ajudar a elevar esse tipo de despesa de modo gerar, prejudicando o potencial de investimento em áreas como educação, saúde e lazer, por exemplo".


Fonte: J1 Agora

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