Educação pode ficar sem investimento, caso deputados não aprovem empréstimo de U$ 180 milhões
Conteúdo/ODOC – O secretário estadual de Educação de Mato Grosso, Alan Porto, afirmou na segunda-feira (15) que, a pasta pode ficar sem recursos para investimentos, caso a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) não aprove o pedido de empréstimo do governo estadual junto ao Banco Internacional para Reconstrução do Desenvolvimento (BIRD). “Se a Assembleia não autorizar o empréstimo, a gente não vai ter esse recurso disponível para investir. Logicamente, o Estado vai ter que aportar um recurso maior para a gente acelerar a modernização das nossas escolas”, disse.
A quantia solicitada pelo Governo do Estado é de U$ 180 milhões – (R$ 880 milhões na cotação atual) – para a Educação e a Agricultura Familiar. Ocorre que na última semana, o deputado estadual, Wilson Santos (PSD), pediu vistas que acabou por suspender a tramitação.
No pedido, o Executivo requer autorização para emprestar US$ 180 milhões junto ao Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). A Casa de Leis, porém, quer saber as vantagens desta operação.
Porto informou ainda que tem acelerado os investimentos na Educação, mas que ainda assim os valores não tem sido suficientes para a Pasta. “Foram 40 anos sem investimento na educação”, afirmou. “Vocês viram como é que eram os prédios antes. Se não acelerar, as coisas vão acontecer daqui a 3 anos, 5 anos. A educação tem que ter pressa. O senso de urgência é para que as coisas realmente aconteçam”, afirmou.
De acordo com o Governo, o empréstimo, se autorizado, poderá atingir o valor de US$ 180 milhões (cerca de R$ 900 milhões na cotação atual). O recurso deverá ser investido no “Projeto Aprendizagem em Foco Mato Grosso”, da Secretaria de Estado de Educação, e no “Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar de Mato Grosso”, da Secretaria de Estado Agricultura Familiar. A transação prevê cinco anos de carência, desembolso gradual, e cerca de 300 meses para ser quitado.
O pedido de vista deve ser devolvido na semana que vem à Assembleia Legislativa.
Fonte: O Documento
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