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Deputado queixa de sindicalistas que causaram cancelamento de audiência sobre militarização escolar


Atualizada às 11h29 - Elizeu Nascimento, deputado estadual pelo Partido Liberal, se queixou do comportamento de integrantes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep) de Várzea Grande, que segundo ele tumultuaram uma audiência pública que discutiria a militarização da Escola Adalgisa de Barros. O parlamentar afirmou que a audiência teve que ser cancelada pela segunda vez e que pais pediram a anulação.


Em uma publicação em seu perfil no Instagram o deputado diz que a audiência pública se tornou “desordem”. Ele compartilhou imagens de uma mulher que, segundo ele, seria sindicalista e tentava enfrentar um policial.

“Essa é a forma de educação que o Sintep de Várzea Grande exige que seja implantado, a continuidade desse tipo de educação, [...] Escola cívico-militar é nada mais, nada menos que uma ferramenta para os pais que queiram seus filhos em uma educação de hierarquia e disciplina, portanto uma votação que aconteceu diante de uma verdadeira bagunça, nem sequer pode haver uma discussão, mas fica aí a nossa ressalva [...] democracia sim, desrespeito à autoridade jamais”, disse Elizeu no vídeo.

Na publicação ele ainda diz que após a Seduc fazer um levantamento técnico, foi identificado que a escola se transformaria em Colégio Militar. No entanto, a audiência teve que ser cancelada pela segunda vez, pois “manifestantes e militantes de esquerda” não a deixaram acontecer legalmente.

“Muitos pais nos procuraram ao final do encontro pedindo a anulação dessa audiência que não foi nominal e durante voto por aclamação, militantes e menores de idade votaram. Não vamos desistir da militarização de algumas escolas. Pais de bens e famílias não querem seus filhos perdidos em unidades de ensino sem segurança, com alunos usando entorpecentes e sem qualidade no ensino”, disse o parlamentar.

O Sintep-MT também se manifestou sobre a audiência em seu perfil no Instagram. Em uma delas diz "A esperança é o sentimento político mais bonito. Escola Estadual professora Adalgisa de Barros resiste à militarização".

A Associação Mato-grossense dos Estudantes Secundaristas também fez uma publicação em seu perfil no Instagram, com uma imagem que dizia “Vitória dos estudantes” e “Adalgisa livre”.

“A escola estadual Prof. Adalgisa de Barros, com mais de 50 anos educando gerações em Várzea Grande, permanecerá com sua história e legado!!!”, disse a AME na postagem.

A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) se manifestou sobre o caso também criticando os sindicalistas. Para a Seduc a proposta era transformar o ato em espaço de diálogo. O secretário Alan Porto lamentou os fatos.

“Sob coordenação de pessoas sem qualquer compromisso com a educação, a audiência se tornou cenário de vandalismo e de descontrole emocional, o que é reprovável e não condiz com as práticas ensinadas a crianças e jovens em sala de aula [...] O que vimos foram cenas lamentáveis de provocação e desordem, coordenadas por representantes do Sintep-MT, que não esconderam seus rostos e atitudes reprováveis”, ponderou o secretário.

Porto considerou a postura desrespeitosa e ofensiva, afirmando que levou a comunidade estudantil a uma perda irreparável.

“Vamos continuar com o propósito e a obrigação de transformar a Educação Pública de Mato Grosso com equidade e compromisso com a qualidade [...] Educação se faz com civilidade, transparência e com lucidez. Não será no grito ou com práticas violentas que vão interromper os avanços na Educação Pública no Estado de Mato Grosso”.





Fonte: GD, Gazeta Digital

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