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Decisão é 'injusta, absurda e abusiva', afirma advogado de Emanuel Pinheiro

Faiad alega que o prefeito não foi previamente notificado sobre a investigação e nunca foi ouvido a respeito do assunto.


O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foi afastado do cargo por 180 dias após decisão judicial considerada "injusta, absurda e abusiva" pelo advogado Francisco Faiad, responsável por sua defesa. A medida foi tomada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) em resposta a um pedido do Ministério Público Estadual (MPE), que acusa Emanuel de liderar um esquema criminoso na área da saúde.


Segundo a denúncia do MPE, o prefeito teria envolvimento em um esquema que resultou em um rombo de aproximadamente R$ 350 milhões em débitos com fornecedores e sonegação de impostos dos servidores públicos. A decisão também envolve outros nomes da gestão municipal, incluindo o assessor executivo da secretaria municipal de Governo, Gilmar de Souza Cardoso, e ex-secretários municipais de Saúde.


O advogado de Emanuel expressou surpresa com a decisão, alegando que o prefeito não foi previamente notificado sobre a investigação e nunca foi ouvido a respeito do assunto. Ele afirmou que recorrerá da decisão em instâncias superiores.


Enquanto isso, o vice-prefeito José Stopa (PV) assumirá o comando do Palácio Alencastro durante o período de afastamento de Emanuel. A posse de Stopa está marcada para esta terça-feira na Câmara Municipal de Cuiabá. Medidas cautelares foram impostas ao prefeito afastado, incluindo a proibição de contato com servidores e secretários municipais, além de frequentar as dependências da prefeitura e das empresas envolvidas no esquema.


Fonte: Folha do Estado

 

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