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Corpo é encontrado embaixo de ponte em rodovia de MT

Perícia irá identificar se trata-se do caminhoneiro Antônio Marcos Alves, desaparecido desde o final de fevereiro.

A Polícia Civil localizou, nessa quarta-feira (8), um corpo em avançado estado de decomposição, embaixo de uma ponte, em Pedra Preta, a 243 km de Cuiabá. A suspeita é de que seja o caminhoneiro Antônio Marcos Alves, que está desaparecido desde o final de fevereiro.


De acordo com a polícia, o caminhoneiro saiu de Comodoro, a 667 km de Cuiabá, para levar um carregamento de fertilizantes até Rondonópolis, mas foi roubado.


O veículo foi encontrado no dia 28 de fevereiro, no pátio de um posto de combustível, em Campo Verde, a 139 km da capital. Já a carga estava em uma propriedade rural, em um assentamento do município.


Segundo a polícia, a pessoa que conduzia a carreta foi autuada em flagrante por receptação. Com o suspeito foram encontrados o aparelho celular e um cartão bancário do motorista desaparecido.


A investigação sobre o desaparecimento de Antônio Marcos Alves foi instaurada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis, que desde a comunicação realizou diligências ininterruptas para localizá-lo e ouviu familiares do motorista.


Denúncia


Após uma denúncia, a equipe da polícia foi até uma ponte na rodovia, próxima à Serra da Petrovina, onde foi localizado o corpo, que estava dentro de um saco plástico.


Um dos investigadores desceu até o local, que fica a 30 metros abaixo da ponte, para checar se, de fato, se tratava de um corpo humano. Após auxílio do Corpo de Bombeiros, o cadáver foi içado e encaminhado à Politec.


O delegado responsável pela investigação, Fábio Nahas, explicou que o IML de Rondonópolis tentará identificação do corpo pelas impressões digitais. Caso não seja possível, será realizada a coleta de material de familiares para o exame de DNA.


Além disso, ressaltou que somente com a realização de um dos exames será possível comprovar a identidade da vítima e a causa da morte. Pois, como o corpo já estava em estado extremo de decomposição, não é possível apontar externamente se há marcas de tiros ou de arma cortante, além de características que auxiliem na identificação.


Fonte: G1


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