Corpo de homem em decomposição encontrado em Serra pode ser de motorista desaparecido em MT
Bombeiros retiraram o corpo, que foi encaminhado ao IML de Rondonópolis para a realização de exames periciais e comprovação da identidade
O corpo encontrado nesta última quarta-feira (8), em estado avançado de decomposição na Serra da Petrovina, trata-se de Antônio Marcos Alves, de 52 anos, morador de Comodoro-MT.
As informações foram confirmadas, por amigos da vítima que fazem parte de um grupo de WhatsApp, onde toninho como conhecido, também fazia parte. Amigos disseram que Toninho, teria carregado a carreta de adubo, em Rondonópolis-MT e depois disso não teria sido mais visto. Apesar das falas dos amigos, apenas exames poderão confirmar a real identidade do corpo encontrado.
A carreta, modelo Trator Scania, foi encontrada no dia 28 de fevereiro, em Campo Verde. O veículo foi localizado no pátio de um posto de combustível da cidade e a carga estava em uma propriedade rural, em um assentamento no município. A pessoa que chegou conduzindo a carreta foi localizada por policiais militares e encaminhada à delegacia, onde foi autuada em flagrante por receptação. Com o suspeito foram encontrados o aparelho celular e um cartão bancário do motorista desaparecido.
A investigação sobre o desaparecimento de Antônio foi instaurada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis que desde a comunicação realizou diligências ininterruptas para localizá-lo e ouviu familiares do motorista.
Na tarde desta quarta-feira, após denúncia recebida, uma equipe da Derf foi até uma ponte, próxima à Serra da Petrovina, no município de Pedra Preta, onde foi localizado um corpo, que estava dentro de um saco plástico. Um dos investigadores desceu até o local, que fica a 30 metros abaixo da ponte para checar se de fato se tratava de um corpo humano. Após auxílio do Corpo de Bombeiros, o corpo foi içado e encaminhado à Politec para a realização da perícia. Peritos acompanharam também o trabalho no local.
O delegado responsável pela investigação, Fábio Nahas, explica que o IML de Rondonópolis vai tentar a identificação do corpo pelas impressões digitais. Caso não seja possível, será realizada a coleta de material de familiares para o exame de DNA. Somente com a realização de um dos exames será possível comprovar a identidade da vítima e a causa da morte, uma vez que o corpo estava já em estado extremo de decomposição, não sendo possível sequer apontar externamente se há marcas de disparo de arma de fogo ou de arma cortante, além de características que auxiliem na identificação.
Fonte: Primeira Hora
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