Cattani consegue assinaturas e ALMT terá CPI do SINTEP
Sindicato será investigado pelo uso dos recursos, além de possível coação política e ideológica de professores e outros profissionais
O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) obteve assinaturas de oito colegas e completou as nove necessárias para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).
A CPI foi proposta depois que o Sintep-MT mobilizou comunidade escolar para barrar, em uma ação intimidatória, a militarização da Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande.
No requerimento para instauração da CPI, Cattani aponta supostas denúncias informais de que o sindicato, por meio de seus líderes, aplica de forma inadequada seus recursos, pratica desvio de finalidade, além de coação política e ideológica de professores e outros profissionais da rede pública de ensino.
Os parlamentares que concordaram com a abertura da CPI são: Dilmar Dal’Bosco (União), Diego Guimarães (Republicanos), Claudio Ferreira (PTB), Julio Campos (União), Valmir Moretto (Republicanos), Dr. João (MDB), Faissal Calil (Cidadania), Elizeu Nascimento (PL) e o próprio Cattani.
O deputado autor da CPI se fiz “preocupado com a atuação, muitas vezes político-ideológica” do Sintep-MT, que representa professores, monitores de creches, motoristas escolar, merendeiras, entre outros profissionais da educação estadual.
“Estou requerendo a instalação desta CPI devido a muitas denúncias que temos recebido de professores, alunos e pais de desvio de finalidade e outras coisas. Esperamos que isso seja esclarecido”, afirmou Cattani.
O presidente da casa de leis, deputado Eduardo Botelho (União) afirmou que irá encaminhar os documentos para Procuradoria e que a CPI deve ser instalada em 48 horas.
PT reage
O deputado estadual petista, Lúdio Cabral (PT), se irritou com a aprovação e futura aprovação da CPI, ressaltou que o parlamento deveria usar o instrumento legislativo para outras tarefas e chamou o enquadramento do SINTEP de “sem sentido” e “falta do que fazer”.
Fonte: Minuto MT
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