Castanha de palmeira é usada como matéria-prima para criar produtos sustentáveis em MT
Iniciativa foi criada em Santo Antônio do Leverger, a 35 km de Cuiabá, para ajudar moradores da comunidade a aumentar da renda.
Uma comunidade rural, em Santo Antônio do Leverger, a 35 km de Cuiabá, criou um projeto, chamado “Agrovila das Palmeiras”, que utiliza o babaçu, a castanha de uma palmeira nativa, como matéria-prima para a produção de farinha, sabonetes e óleos, com consciência ambiental, para contribuir na renda da população regional e manter a conservação de árvores locais.
A mestranda em geografia e presidente da Cooperativa Agropecuária Mista De Santo Antônio De Leverger (Coopamsal), Rosilene Maruyama, explicou que o projeto é uma forma de ajudar financeiramente as famílias do município e, consequentemente, preservar as palmeiras.
“A cooperativa tem o papel de ajudar a população a enxergar a importância do trabalho em grupo. Então, a partir do momento que a gente começa a dar valor à produção do fruto do babaçu, nós trabalhamos para conservar a palmeira”, disse.
A iniciativa de economia solidária ajudou a extrativista e agricultora Jolice da Mota Silva, que estava desempregada e sem renda, a se reinventar.
“Quando eu entrei no projeto, percebi que a farinha do babaçu e o óleo eram muito destacados, com isso, tentei algo diferente, momento em surgiu a ideia de fazer o sabonete. O produto foi bem avaliado, e comecei a querer mais, por isso passei a produzir cremes. Eu só tenho a agradecer a eles, que me ajudaram quando eu estava sem renda", relatou.
Fonte: G1
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