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Botelho diz que é o eleitor que vota e que não aceitará ’critérios’ do presidente do UB


O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União), disse na TV Vila Real desta quinta-feira (13), questionado sobre a disputa interna que trava no seu partido pela condição de ser o candidato à sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), em 2024, com o deputado federal e presidente do União no Estado, Fábio Garcia, que vai se comportar como sempre se comportou. Botelho fez uma fala dura e disse que não vai aceitar imposição por parte do comando partidário no Estado que tem como presidente em Mato Grosso o próprio Garcia.


_”Vou ficar do mesmo jeito que eu sempre me comportei, com a tranquilidade, a serenidade, com a cabeça e, sobretudo, com a sinceridade junto ao povo cuiabano. Esse vai ser o meu comportamento. Não tenho colocado isso como algo extremamente importante para a minha vida, não vou passar por cima de ninguém para chegar até lá. Vou agir com tranquilidade e vai ser a vontade de Deus e depois a vontade do povo”, afirmou Botelho.


Questionado sobre a afirmação de Fábio Garcia de que pesquisa não é o principal critério para a definição da candidatura do União em 2024, Botelho esclareceu que apenas fez uma crítica ao parlamentar. “Sobre o critério de pesquisa só fiz uma crítica ao deputado e ele achou ruim, mas existe a regra do jogo, você aceita ou não. O que não dá é para ficar com algo indefinido”, adiantou.


“Entrei num entendimento com ele, eu vou sair de licença, vou fazer duas cirurgias, uma de refluxo e outra para melhorar a visão e depois eu volto e vamos sentar e conversar para ver se chegamos no entendimento. Você pode até impor a regra, mas critério aceita se quiser. Você pode dizer que está fora dele. Defendo que conversamos porque não dá para ficar colocando a culpa no partido, dizendo que lá na frente decide, que a culpa é do partido, não dá. Aí quer dizer que o partido é só dele mesmo, ele é o presidente, aí não. Vamos definir as regras e vamos para o jogo”, desafiou o presidente da Assembleia Legislativa.


“Se na vontade da população ele estiver melhor do que eu, não tenho problema nenhum em estar ao lado dele. Aliás, já estive, já levei o nome dele no Estado, em vários municípios. Agora, imposição não”, afirmou.


Quanto uma possível saída do União Brasil, caso se sinta escanteado pelo partido, Botelho disse que “tudo é possível. Se eu aceitar o jogo dele, tenho dois caminhos: ou eu fico quieto, não saio com candidatura, ou eu preciso ver se consigo me liberar do partido. Tudo é possível”, completou.


Fonte: O Documento

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