top of page

Base de Lula e oposição repudiam chacina no MT e se dividem sobre acesso a armas

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) ressaltou o fato de que um dos atiradores tinha registro de CAC no Exército

São Paulo - A chacina em Sinop (MT), que matou sete pessoas, entre elas uma menina de 12 anos, na terça-feira, 21, gerou comoção nas redes sociais e virou tema de debate entre políticos aliados e de oposição ao governo Lula. Enquanto os governistas destacaram o fato de que um dos responsáveis pela tragédia tem registro no Exército como Colecionador, Atirador Esportivo e Caçador (CAC) — grupo que cresceu estimulado por medidas armamentistas durante a gestão Bolsonaro —, a oposição defendeu principalmente a punição dos atiradores.


Os suspeitos dos crimes — Edgar Ricardo de Oliveira e Ezequias Souza Ribeiro — foram identificados por meio de imagens das câmeras de segurança do bar onde aconteceu o crime, motivado, segundo a polícia, pela derrota numa série de partidas de sinuca. Ribeiro foi morto em confronto com policiais nesta quarta-feira, 22. Oliveira segue foragido.


O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, associou a tragédia a uma "irresponsável política armamentista que levou à proliferação de 'clubes de tiro', supostamente destinados a 'pessoas de bem'".


A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, prestou solidariedade às famílias das vítimas e afirmou que é de conhecimento "quem é o guru do ódio que estimulou a intolerância e o armamento da população".


O deputado federal e vice-líder do governo Lula no Congresso, Bohn Gass (PT-RS), classificou a chacina de Sinop como "uma sequência de horror e covardia": "Bandidos, frequentadores de clubes de tiro, matam, com tiros na cabeça, cada uma das vítimas desarmadas cujo 'crime' foi ter ganho deles no jogo".


O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) também ressaltou o fato de que um dos atiradores tinha registro no Exército como Colecionador, Atirador Esportivo e Caçador (CAC). Ex-presidente do Novo, João Amoêdo ressaltou que a chacina é "exemplo da irresponsabilidade na definição de políticas públicas e do incentivo à cultura de ódio pelo ex-presidente".


Aliados de Bolsonaro


Entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, o foco das manifestações foi a punição aos envolvidos. Sérgio Moro (Nião-PR), ex-ministro da Justiça e atual senador defendeu na prática prisão perpétua para os assassinos, pena inexistente no código penal brasileiro. "Os dois responsáveis pelos assassinatos covardes em Sinop/MT devem ser caçados, presos, condenados e abandonados na prisão pelo restante de suas vidas", disse.



Fonte: O Dia

0 visualização0 comentário

Posts Relacionados

Ver tudo

Comments


d63ec30a03562c48f1115f7ff9a5f2e7.gif
d63ec30a03562c48f1115f7ff9a5f2e7.gif
bottom of page